O Grêmio pós-Grenal e o Grêmio 2012

Posted on 26/09/2011 por

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Desde o Grenal da última rodada do primeiro turno o time do Grêmio vem apresentando um futebol consistente, com um esquema de jogo bem determinado, como era de se esperar do trabalho de Celso Roth. Consistente, porém limitado, devido às carências técnicas. Contando o Grenal, são 8 jogos, com 5 vitórias e 3 derrotas. Jogamos contra os quatro primeiros colocados do campeonato e obtivemos 1 vitória (São Paulo em casa) e 3 derrotas (Botafogo em casa, Corínthians e Vasco fora). Normal, visto que estas equipes são melhores que a do Grêmio neste momento. Ou seja, as derrotas vieram somente contra equipes do topo da tabela. Destas, restam por enfrentar Fluminense fora e Flamengo em casa. Os jogos que faltam são:
Cruzeiro (C), Santos (C), Coritiba (F), Figueirense (C)
Santos (F), América (F), Flamengo (C), Atlético MG (F)
Palmeiras (C), Fluminense (F), Ceará (C), Atlétigo GO (C), Inter (F)
São sete jogos em casa e seis fora, 39 pontos por disputar. Dez vitórias poderiam nos levar a LA 2012, mas com um ataque de André Lima ou Brandão e uma zaga não confiável todos sabemos que isto é impossível.
O que se pode esperar e exigir da equipe é a manutenção deste desempenho pós-Grenal. Vencer em casa, talvez com dificuldades contra Flamengo e Palmeiras. Fora, tirar pontos dos times do nosso nível e obrigatoriamente derrotar pelo menos ao América MG. Daí se tira uns 20-22 pontos. Nono colocado, esse é o objetivo realista.
A pergunta que fica é: entraremos no Brasileiro 2012 para ser nono colocado? Faremos as escolhas erradas mais uma vez obrigando a correções quando o ano já está perdido?
O planejamento é simples, basta ver a lição do Vasco: reforçar esta equipe de maneira a torná-la superior aos times de segunda linha do Brasil, aqueles que não estarão na LA. No meio do ano, trazer reforços pontuais para então brigar com os mais fortes pelo título do Brasileiro. Em outubro, tentar não destruir o trabalho de todo o ano com brigas políticas pela presidencia do clube (essa vai ser difícil). Tudo isto começa com a escolha de um técnico capaz de manter uma equipe consistente e competitiva por pelo menos um ano. O currículo de Celso Roth infelizmente não o recomenda. Seria a hora da volta de Felipão? Ou de se apostar em Roth?
Que Paulo Pelaipe, diferente de seus antecessores, acerte mais do que erre. E que a briga de vaidades pelos holofotes da inauguração da Arena não destrua nossas chances já diminutas de voltar a conquistar títulos.

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